A evolução no ensino para que a nova geração possa acessar e tirar proveito das tecnologias
15 abr 2020
A escola é, historicamente, um lugar em que diferentes gerações se encontram, exigindo sempre dos educadores desafios cada vez maiores em lidar com alunos mais jovens de um mundo globalizado. O excesso de informação, tecnologia extinguindo postos de trabalho e a desigualdade social são alguns dos fatores que impactam constantemente na preparação dos alunos para o convívio em sociedade, exigindo mudanças de currículo com cada vez mais constantes.
A geração dos Millennials, por exemplo, simboliza uma ruptura forte com o modelo tradicional de ensino. Eles estão tão acostumados a constantes estímulos de aplicativos de smartphone e plataformas de streaming que não conseguem se concentrar na aula, acostumados com um mundo de algoritmos e ritmo frenético. Mas essa adaptação do currículo escolar pode comprometer a educação tradicional?
Os efeitos da tecnologia ficam mais claros na leitura, por exemplo, com crianças que têm dificuldade em se concentrar depois de se acostumarem com mídias digitais repletas de imagens como Instagram e Snapchat.
Enquanto alguns educadores estão adotando a tecnologia em sala de aula, movimento que foi acelerado com a pandemia global de COVID-19, vários estudos mostraram que o equilíbrio com as atividades em salas de aula tradicionais pode ter mais sucesso. Afinal, a interação pessoal ainda é o componente mais importante em uma sala de aula.
Cabe à educação o importante papel de incentivar os alunos que façam novas perguntas e busquem respostas, estimulando a capacidade de pensar de forma crítica e criativa, que são, ironicamente, as habilidades que a mídia digital prejudica ao reduzir a capacidade de concentração dos estudantes.
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